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Eduardo Leite sugere adiar eleições municipais no Rio Grande do Sul

Segundo o governador, disputa eleitoral pode afetar a recuperação do estado após enchentes

Foto: Maurício Tonetto/Secom
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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), sugeriu o adiamento das eleições municipais no estado, programadas para outubro deste ano. 

Para o governador, a troca de gestão nas prefeituras do RS pode “atrapalhar o processo” de reconstrução das cidades atingidas pelas enchentes desde o final de abril. 

“Junho já é um momento pré-eleitoral e, em julho, se estabelecem as convenções. [O adiamento] É um debate pertinente. O Estado estará em reconstrução, ainda em momentos incipientes, em que trocas de governos municipais podem atrapalhar esse processo. O próprio debate eleitoral pode acabar dificultando a recuperação”, afirmou Leite em entrevista ao jornal O Globo publicada nesta segunda-feira 20. 

Segundo o político tucano, levará “alguns meses” para que a vida da população no estado volte a “algo perto do normal”. Cidades inteiras foram destruídas e precisarão ser reconstruídas em outros locais. 

Antes das enchentes, vale dizer, Eduardo Leite ainda não havia decidido qual candidato à prefeitura de Porto Alegre apoiaria. Diante do estado de calamidade, o tucano afirmou que a definição “está abaixo de outras prioridades”.

Na capital, o principal postulante ao cargo é Sebastião Melo (MDB), atual prefeito que busca reeleição. Ele era tido como favorito em pesquisas registradas antes das chuvas. A situação política de Melo, porém, pode ter se desmontado após as enchentes. O político, assim como Leite, é apontado como um dos culpados pela tragédia no Rio Grande do Sul.

Maria do Rosário (PT) é o nome da oposição. Ela já recebeu o apoio de outras legendas, como o PSOL, para tentar resgatar o protagonismo do campo progressista em Porto Alegre.

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