CartaExpressa
Economia alega não haver plano para mudar a regra de reajuste do salário mínimo
Segundo jornal, Guedes pretende desvincular o salário do Índice Nacional de Preços ao Consumidor
O Ministério da Economia afirmou nesta quinta-feira 20 que não existe ‘qualquer plano’ da pasta para alterar as regras de reajuste do salário mínimo e das aposentadorias.
“O fato é que o governo priorizou a assistência aos mais frágeis, com programas de apoio durante a pandemia. O governo triplicou o valor do Auxílio-Brasil, além de estender o alcance do programa para mais de 20 milhões de famílias. Nem mesmo durante o momento mais crítico da Covid-19, os reajustes deixaram de ser integralmente aplicados”, disse a pasta, em nota.
Uma reportagem do jornal Folha de São Paulo nesta quinta revelou o plano do ministro Paulo Guedes para um segundo governo de Jair Bolsonaro (PL): segundo documentos da Economia, o titular da pasta pretende desvincular o salário mínimo e os benefícios previdenciários do Índice Nacional de Preços ao Consumidor, principal monitor da inflação. A intenção seria apresentar a proposta ao Congresso Nacional no dia seguinte ao resultado do segundo turno.
Antes dos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro, o salário era corrigido não apenas pela inflação, mas com base no crescimento do PIB do País. Nos quatro anos de gestão Bolsonaro, porém, os orçamentos indicaram apenas a reposição prevista na Constituição, sem qualquer aumento real.
Guedes prevê ainda, segundo a Folha, uma série de situações em que poderia extrapolar o Teto de Gastos. O plano, diz o jornal, estaria sendo discutido há algum tempo no ministério, mas enfrentava resistências internas.
Relacionadas
CartaExpressa
TSE condena União Brasil a devolver R$ 765 mil por gastos irregulares do PSL em 2018
Por Marina VereniczCartaExpressa
Lira aumenta em 60% as diárias de deputados para viagens a trabalho
Por CartaCapitalCartaExpressa
Petroleiros criticam decisão da Petrobras de pagar dividendos extras
Por Wendal CarmoCartaExpressa
Lira diz ser ‘imprescindível’ maior participação de Lula na articulação política
Por CartaCapitalUm minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.