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Diretores omitiram informações sobre dívidas, alega Americanas

Relatórios mostravam grau de endividamento financeiro muito menor do que se descobriu depois

Foto: Nelson Almeida/AFP
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A Americanas protocolou nesta segunda-feira 18 uma nova manifestação ao processo de Produção Antecipada de Provas movido pelo Bradesco. No documento, a empresa afirma que a antiga diretoria omitia informações sobre a existência de Risco Sacado.

Uma delas é uma planilha, anexada ao processo, que foi levada pela antiga Diretoria ao Comitê Financeiro em novembro de 2022. Segundo o relatório, ela escondia o volume real das dívidas existentes com os bancos.

Nesta planilha, o grau de endividamento financeiro bruto era muito menor do que se descobriu: perto de R$ 17 bilhões no final de 2022 e com projeção de queda para os anos seguintes.

Após a revelação do ex-CEO Sergio Rial sobre o rombo na empresa, a dívida total da Americanas foi estimada em R$ 40 bilhões, com as inconsistências contábeis de R$ 20 bilhões.

No caso do Bradesco, segundo a empresa, o endividamento informado nesta planilha era de cerca de R$ 989 milhões, enquanto a dívida do Banco, equivale a cerca de R$ 5 bilhões.

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