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Diretor da PRF quer se aposentar por supostamente temer represálias no governo Lula, diz jornal

Silvinei Vasques, alvo de investigações, foi exonerado nesta terça-feira 20

O ex-diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques (Foto: EBC)
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Exonerado nesta terça-feira 20 do cargo de diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques planeja pedir aposentadoria nos próximos dias, aos 47 anos, por temer represálias no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A informação foi transmitida ao jornal O Globo por pessoas próximas a Vasques.

Vasques, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), virou réu em uma ação de improbidade administrativa por suposto uso indevido do cargo ao pedir votos para o ex-capitão durante as eleições. A decisão partiu do juiz José Arthur Diniz Borges, da 8ª Vara federal do Rio de Janeiro, que atendeu a um pedido do Ministério Público Federal no estado.

O agente bolsonarista ainda é acusado de promover operações parciais para impedir o trânsito de eleitores no dia do segundo turno. Essa ação também está na mira da Justiça.

Vasques foi nomeado diretor-geral da PRF quando Anderson Torres assumiu o posto de ministro da Justiça, em abril de 2021.

Ele também trabalhou como superintendente da instituição no Rio de Janeiro e faz parte dos quadros da PRF desde 1995.

Veja a postagem de Vasques a favor de Bolsonaro na eleição:

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