O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, cobrou da Agência Nacional de Vigilância Sanitária nesta segunda-feira 11 agilidade na análise do uso emergencial da Coronavac, desenvolvida com o laboratório chinês Sinovac.
“Eu não tenho pretensão em relação a essa vacina. Ela precisa chegar no braço do brasileiro, o quanto antes possível. Se vai ser A, B ou C, eu vou ficar satisfeito. Temos seis milhões de doses de vacina na prateleira e isso não está sendo usado. Isso dói no meu coração”, afirmou em entrevista ao UOL.
Covas também minimizou os questionamentos sobre os resultados detalhados dos testes do imunizante no Brasil. “Não existe dúvida sobre a eficácia clínica da Coronavac. Se você quer saber o efeito, é este efeito que foi anunciado: 78% para caso leves e 100% para casos graves e moderados. Essa é a eficácia, isso que importa, a eficácia clínica. Se esse é um dado secundário, isso são detalhes do estudo científico, não tem a ver com a validade no público”, acrescentou.
Segundo o secretário estadual da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, o governo de João Doria (PSDB) divulgará nesta terça-feira 12 os dados da eficácia global da Coronavac.
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