Dieese: cesta básica chega a subir 30% em um ano e salário mínimo deveria ser de R$ 5,8 mil

Entre janeiro e outubro de 2021, o custo médio teve alta em todas as capitais

Créditos: EBC

Apoie Siga-nos no

O custo médio da cesta básica subiu, em um ano, em todas as cidades pesquisadas pelo Dieese. O maior reajuste ocorreu em Brasília (31,65%), entre outubro de 2020 e outubro deste ano.

Também ganham destaque as altas em Campo Grande (25,62%), Curitiba (22,79%) e Vitória (21,37%). Os dados do Dieese vêm da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.

Entre janeiro e outubro de 2021, o custo médio da cesta teve alta em todas as capitais. Em outubro, houve queda apenas em Recife (0,85%), enquanto os maiores reajustes aconteceram em Vitória (6%), Florianópolis (5,71%), Rio de Janeiro (4,79%), Curitiba (4,75%) e Brasília (4,28%).

As cestas mais caras foram registradas em Florianópolis (700 reais), São Paulo (693), Porto Alegre (691) e Rio de Janeiro (673). Partindo do preço da cesta na capital catarinense, o Dieese estima que o salário mínimo deveria ser de 5.886,50 reais, o que corresponde a 5,25 vezes o piso nacional vigente, de 1.100 reais.

 


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.