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Desemprego mantém recorde e 14,8 milhões buscam trabalho no Brasil
Taxa de desocupação foi de 14,7% no trimestre encerrado em abril, informa IBGE
No trimestre encerrado em abril, o desemprego atingiu 14,7%, um crescimento de 0,4 ponto percentual em relação ao mesmo período anterior e o novo recorde em relação à série histórica desde 2012. As informações são da atualização desta quarta-feira 30 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, realizada pelo IBGE.
Com isso, o número de desempregados variou em mais de 489 mil pessoas desocupadas, totalizando 14,8 milhões buscando um trabalho no País. Em relação a abril de 2020, o crescimento foi de 2,1 pontos percentuais.
No entanto, o IBGE destaca que o ritmo de perda nos postos de trabalho vem diminuindo em comparação ao pico atingido em 2020.
“Ainda registramos perdas importantes da população ocupada (-3,7%), mas já tivemos percentuais maiores, que chegaram a 12% no auge da pandemia. Estamos observando, portanto, uma redução no ritmo de perdas a cada trimestre”, ponderou a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.
Entre as categorias profissionais, somente os trabalhadores por conta própria cresceram. O trabalho informal, que também havia batido recorde, manteve-se estável em 39,8% no trimestre encerrado em abril, o que equivale a 34,2 milhões de pessoas.
Os desalentados, que desistiram de procurar trabalho, somaram 6 milhões de pessoas e também permaneceram estáveis em relação ao trimestre anterior — ainda em um patamar de recorde histórico.
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