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Deputados articulam a convocação de Frederick Wassef à CPMI do 8 de Janeiro

O movimento é encabeçado por Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que menciona a participação do advogado no caso das joias do governo Bolsonaro

PF mira entorno do ex-capitão em nova operação. São alvos: o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid; seu pai, o general Mauro Lourena Cid; e o advogado do clã do ex-capitão Frederick Wassef.
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Deputados de quatro partidos protocolaram, nesta quinta-feira 17, requerimentos de convocação do advogado Frederick Wassef, representante da família Bolsonaro em diversos processos.

Na noite da quarta 16, a Polícia Federal apreendeu quatro celulares com o advogado, em São Paulo. Na última sexta-feira, ele não foi encontrado pelos agentes durante a operação deflagrada para apurar o desvio de presentes oficiais pelo governo de Jair Bolsonaro.

Um relatório enviado pela PF ao Supremo Tribunal Federal sustenta que o Wassef recomprou nos Estados Unidos um relógio da marca Rolex recebido em viagem oficial por Bolsonaro e vendido pelo general Mauro César Lourena Cid, pai de Mauro Cid, braço direito do ex-presidente.

Segundo a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Wassef “é suspeito de envolvimento em delitos como peculato e lavagem de dinheiro por meio de negociações relacionadas a joias recebidas como presentes durante agendas oficiais do ex-presidente da República no exterior”.

Também apresentaram pedidos para convocá-lo à CPMI os deputados Rogério Correia (PT-MG), Erika Hilton (PSOL-SP), Rafael Brito (MDB-AL), Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) e Duarte Jr. (PSB-MA). Os requerimentos precisam contar com o endosso da maioria da comissão.

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