O deputado federal Bibo Nunes (PL-RS) apresentou nesta segunda-feira 20 um projeto de lei para encerrar o sistema eletrônico e reintroduzir a cédula de votação no Brasil.
A mudança, segundo o PL, deveria valer a partir de 2026. Sem evidências, Nunes afirma que a aprovação da matéria poderia gerar “credibilidade e paz eleitoral”.
Alega, também, que “as controvérsias com a segurança e a transparência dos sistemas eletrônicos ainda são motivo de dúvida entre eleitores”.
Ao contrário do que sugerem bolsonaristas, contudo, jamais houve qualquer comprovação de irregularidade nas eleições realizadas com urnas eletrônicas.
Em 2022, diversas entidades acompanharam e fiscalizaram o processo eleitoral no País, sem encontrar indícios de ilegitimidade. Uma delas, a Comissão Especial de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil, atestou que “não houve qualquer fato que aponte suspeita de irregularidades no processo de votação”.
Até mesmo os militares, instados pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL), participaram da auditoria, mas não apontaram qualquer traço de fraude. Em setembro deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral decidiu, por unanimidade, retirar as Forças Armadas da relação de entidades fiscalizadoras do processo eleitoral.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login