Deputado bolsonarista tenta derrubar Lula com menos de um mês de mandato

Enquanto Bolsonaro continua nos EUA, sua tropa de choque decidiu fustigar o presidente

O presidente Lula. Foto: Sergio Lima/AFP

Apoie Siga-nos no

Bastaram 25 dias de mandato para o presidente Lula (PT) ser alvo do primeiro pedido de impeachment. Sem surpresas, a iniciativa partiu de um correligionário de Jair Bolsonaro, o deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS).

Enquanto o ex-capitão continua nos Estados Unidos, sua tropa de choque no Congresso Nacional decidiu fustigar o petista. O movimento foi amplificado pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que celebrou o pedido de impedimento.

Sanderson alega que Lula teria cometido crime de responsabilidade ao chamar de golpe o processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT). Diz o bolsonarista que o presidente “ataca, de forma raivosa, abjeta e contrária à verdade, a democracia brasileira”. Ao endossar a abertura de um processo, Eduardo emendou: “Não vamos dar descanso”.

Durante agenda no Uruguai na quarta 25, Lula afirmou ter recebido um país “semidestruído” em 2003 e deixado o Brasil como a sexta maior economia do mundo ao fim de de seus dois primeiros mandatos.

“O Brasil não tinha mais fome quando deixei a Presidência e hoje temos 33 milhões de pessoas passando fome. Isso significa que tudo que fiz de política social durante 13 anos de governo foi destruído em sete anos. Três do golpista Michel Temer e quatro do governo Bolsonaro. Por isso o tema do meu governo é ‘União e Reconstrução’”, disse em Montevidéu.

Na segunda 23, em compromisso em Buenos Aires, Lula já havia definido o impeachment de Dilma como um “golpe de Estado”.


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.