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Deltan e Janot receberão boleto de R$ 2,8 milhões do TCU por diárias da Lava Jato, diz TV

O processo que investiga as diárias milionárias pagas a procuradores da operação subiu mais um degrau no Tribunal

Deltan Dallagnol, ex-procurador da força-tarefa da Lava Jato. Foto: Antônio Leal / MPDFT
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O Tribunal de Contas da União deve enviar até esta quarta-feira 13 uma cobrança de quase 2,8 milhões de reais ao ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e aos ex-chefes da Lava Jato em Curitiba Deltan Dallagnol e João Vicente Romão. A informação é da CNN Brasil.

Mais cedo, o processo que investiga as diárias milionárias pagas a procuradores da operação subiu mais um degrau no TCU. Por decisão unânime da 2ª Câmara da Corte, será instaurada uma tomada de contas especial, procedimento que aprofundará as apurações e indicará os responsáveis.

Em seu voto, o relator, ministro Bruno Dantas, escreveu que, “nesta oportunidade, entendo que os elementos já constantes nos autos caracterizam a ocorrência de prejuízo ao erário”.

Dantas já havia concluído que o modelo adotado pela força-tarefa, que não removeu os procuradores para Curitiba, fez com que esses membros gastassem com diárias e passagens em todos os deslocamentos. Assim, a escolha representou muito mais custos do que significaria a realocação dos participantes.

Os personagens citados na tomada de contas especial recebem a cobrança e optam por pagá-la imediatamente ou recorrer ao Tribunal.

Segundo a CNN Brasil, também receberão os “boletos” do TCU os procuradores Antonio Carlos Welter (489 mil reais); Orlando Martello Junior (479 mil); Januario Paludo (343 mil); Carlos Fernando dos Santos Lima (308 mil); Isabel Vieira (325 mil); Diogo Castor (389 mil); e Jerusa Viecili (105 mil).

Pelas redes sociais, Deltan Dallagnol atacou a decisão do TCU de instaurar uma tomada de contas especial. Segundo ele, a determinação “mostra mais uma vez a completa inversão de valores que vive o BR”.

“Quase todos os corruptos presos na Lava Jato estão livres ou com processos anulados e dinheiro no bolso, mas quem lutou contra a corrupção é perseguido e condenado por fazer o seu trabalho”, escreveu ainda o ex-chefe da Lava Jato.

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