Delgatti entrou de máscara na Defesa a pedido de militares para não ser reconhecido, diz advogado

Na quinta-feira 24, CPMI solicitou imagens das câmeras de segurança do Palácio da Alvorada e do Ministério da Defesa

O hacker Walter Delgatti. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado/AFP

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O advogado do hacker Walter Delgatti afirmou que seu cliente entrou de máscara no Ministério da Defesa a pedido de militares para não ser reconhecido. A declaração foi concedida por Ariovaldo Moreira ao blog da jornalista Andréia Sadi, no G1.

Em depoimento à CPMI do 8 de Janeiro, Delgatti disse ter ido cinco vezes à sede da pasta, entrando por uma porta dos fundos.

As conversas, segundo ele, aconteceram em 2022. O hacker relatou ter participado da elaboração de um relatório de militares para lançar dúvidas sobre as urnas eletrônicas. Delgatti disse ter sido encaminhado à Defesa pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Na quinta-feira 24, a CPMI aprovou um requerimento para solicitar imagens das câmeras de segurança do Palácio da Alvorada e do Ministério da Defesa para apurar as alegações.

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