CartaExpressa

De olho em 2026, Kalil troca o PSD pelo Republicanos e apoiará rival de ex-aliado em BH

O ex-prefeito já vinha expressando descontentamento com o partido chefiado por Gilberto Kassab desde o ano passado

De olho em 2026, Kalil troca o PSD pelo Republicanos e apoiará rival de ex-aliado em BH
De olho em 2026, Kalil troca o PSD pelo Republicanos e apoiará rival de ex-aliado em BH
Alexandre Kalil, ex-prefeito de Belo Horizonte. Foto: Divulgação/Prefeitura de BH
Apoie Siga-nos no

O ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, decidiu trocar o PSD, seu atual partido, pelo Republicanos. O objetivo é pavimentar seu caminho à disputa do governo de Minas Gerais em 2026.

A definição sobre a troca de legenda se deu durante jantar na quinta-feira 25 com o presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira (SP).

A informação foi antecipada pelo jornal O Globo e confirmada a CartaCapital por integrantes do PSD mineiro – entre eles, o presidente da legenda no estado, Cássio Soares, que diz ter sido comunicado da decisão.

A troca também representa um revés à candidatura de Fuad Noman, que buscava apoio do ex-prefeito para sua campanha à reeleição. O atual gestor da capital mineira era vice de Kalil e assumiu o cargo quando o ex-aliado deixou o cargo para disputar o governo estadual em 2022.

Com a mudança de partido, Kalil deve apoiar o deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos), que lidera a corrida pela administração municipal com 25% dos votos, segundo pesquisa Quaest divulgada em 16 de julho.

O ex-prefeito já vinha expressando descontentamento com o partido chefiado por Gilberto Kassab desde o ano passado, e tinha uma relação de altos e baixos com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, principal cacique do partido em Minas e candidato natural à sucessão de Romeu Zema em 2026.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo