CartaExpressa

Datena chora em entrevista com tom de despedida: ‘Acabou a política, se não for eleito’

Pesquisas confirmam a queda livre do candidato do PSDB nas intenções de voto

Datena chora em entrevista com tom de despedida: ‘Acabou a política, se não for eleito’
Datena chora em entrevista com tom de despedida: ‘Acabou a política, se não for eleito’
O candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena, em debate na TV Band. Foto: Renato Pizzutto/Band
Apoie Siga-nos no

O candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, José Luiz Datena, chorou no encerramento de uma sabatina da Folha de S.Paulo e do UOL, nesta sexta-feira 13. Ele disse que, se não for eleito em outubro, encerrará seus passos na política.

“Eu ainda tenho esperança. Realmente, tenho esperança”, afirmou, antes de se emocionar. “Eu tentei ajudar as pessoas a votar em mim, até agora não consegui. O que eu posso fazer?”

Em pelo menos quatro ocasiões, o apresentador flertou com uma candidatura, mas desistiu.

“Para mim acabou a política, se não for eleito. Acabou. Foi uma boa experiência. A gente fica muito baqueado quando vê resultado de pesquisa, e confio plenamente nos profissionais de pesquisas.”

levantamento Datafolha publicado na quinta-feira 12 confirmou a queda de livre de Datena nas intenções de voto: o tucano marcava 14% no início de agosto – quando empatava com Pablo Marçal (PRTB)-, mas recuou para 10%, depois para 7% e agora para 6%.

A pesquisa apontou Ricardo Nunes (MDB) numericamente na liderança, com 27%, mas tecnicamente empatado com Guilherme Boulos (PSOL), que anotou 25%. Marçal veio em seguida, com 19%.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo