CartaExpressa
Datafolha: 46% dos eleitores de Ciro podem mudar o voto até domingo
Desse contingente, segundo a pesquisa, 36% iriam para Lula (PT), 26% para Jair Bolsonaro (PL) e 13% para Simone Tebet (MDB)
Uma pesquisa Datafolha publicada nesta quinta-feira 29 mostra que 46% dos eleitores que declaram voto em Ciro Gomes (PDT) para a Presidência podem mudar de ideia até o próximo domingo 2. Desses, 36% iriam para Lula (PT), 26% para Jair Bolsonaro (PL) e 13% para Simone Tebet (MDB). Dos eleitores do petista, 9% admitem alterar o voto; no caso do ex-capitão, são 11%.
Conforme o levantamento, Lula é citado como segunda opção de voto por 21% dos eleitores que ainda podem mudar de ideia para presidente. Ciro é o “plano B” de 19%, ante 17% de Bolsonaro e 14% de Tebet. No universo de eleitores voláteis, a margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.
A três dias da eleição, Lula tem 50% dos votos válidos e pode vencer a disputa no primeiro turno. Bolsonaro aparece com 36% na contagem. Considerando a margem de erro, que neste recorte é de dois pontos, o petista tem entre 48% e 52%. Para triunfar na primeira rodada, ele tem de obter mais de metade dos votos válidos, excluindo nulos e brancos.
Ciro tem 6% dos votos válidos, enquanto Simone anota 5%. Assim, a migração de votos do pedetista ou da emedebista para Lula pode ser fundamental para o ex-presidente vencer a disputa no domingo.
O Datafolha ouviu 6.800 pessoas entre 27 e 29 de setembro. O nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o código BR-09479/2022.
CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também
Datafolha: reprovação ao governo Bolsonaro se mantém em 44%; aprovação é de 31%
Por CartaCapital
Datafolha: em SP, Haddad tem 41% dos votos válidos, Tarcísio sobe para 31% e Rodrigo marca 22%
Por CartaCapital
Datafolha: no Rio, Castro tem 44% dos votos válidos, contra 31% de Freixo
Por CartaCapital