Datafolha: com auxílio cortado, 3 em cada 4 beneficiários comprou menos comida

Rodízio para pagamento de contas e despesas com remédios também foram pontuados. O fim do benefício está previsto para este mês

Medida Provisória instituiu o pagamento do auxílio até 31 de dezembro deste ano. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Apoie Siga-nos no

Sem previsão de prorrogação, o auxílio emergencial ainda é a principal fonte de renda para muitos brasileiros. Cerca de 36% dos beneficiários se encaixam nesta situação, segundo a pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira 21.

A redução do auxílio de 600 reais para 300 reais, em setembro, teve como consequência a diminuição de gastos com itens básicos de consumo. De acordo com pesquisa, 75% dos beneficiários reduziram a compra de alimentos, 65% cortaram despesas com remédios, 57% diminuíram o consumo de água, luz e gás e 55% deixaram de pagar as contas da casa.

Neste mesmo contexto de busca por novas fontes de renda, se observa o aumento nos recordes de desemprego no país. São 13,8 milhões de pessoas desempregadas, segundo a última pesquisa PNAD-COVID19, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.