Damares fala em ‘perseguição’ após Receita anular isenção para líderes religiosos

A medida, concedida pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), isentava de impostos os salários de ministros de confissão religiosa, como pastores

Créditos: Marcello Casal Jr /Agência Brasil

Apoie Siga-nos no

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) criticou a decisão da Receita Federal de suspender a eficácia de uma medida do governo de Jair Bolsonaro (PL) que isentava de impostos os salários de ministros de confissão religiosa, como pastores.

A benesse havia sido concedida em julho de 2022, assinada pelo então chefe da Receita, Julio Cesar Vieira Gomes.

A reversão da medida, oficializada na quarta-feira 17, cita um procedimento em trâmite no TCU, apresentado pelo Ministério Público junto à Corte de Contas. O processo, sob a relatoria do ministro Aroldo Cedraz, porém, ainda não tem uma decisão.

O processo, segundo comunicado do Tribunal, tem o propósito de ‘avaliar a legalidade e legitimidade da ampliação de isenção de impostos para remuneração recebida por pastores conferida pela referida norma, diante de possível desvio de finalidade e ausência de motivação’.

Começou! Nós avisamos que de uma forma ou de outra a perseguição viria. Por enquanto é a isenção, mas temos países aqui em nosso continente liderados pela esquerda onde líderes religiosos estão sendo presos e até mesmo expulsos”, disse a senadora, vice-presidente da Frente Parlamentar Evangélica do Senado.

“Mas segue um recado: o Coliseu não parou a Igreja. A perseguição não parou a Igreja. Os leões não pararam a Igreja do Senhor! Portanto, aqui e agora nada vai deter o povo da cruz”, completou a parlamentar.


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

2 comentários

joao medeiros 18 de janeiro de 2024 17h48
Chegou a hora de confessarem seus pecados! Descerem do monte e, pagarem a cesar o que é de césar! Não foi a toa que está isenção se deu a três meses da eleição de 2022, uma compra de votos descarada e manipuladora, outro crime hediondo praticado e aceito, por indivívuos cruéis e, manipuladores da razão e lógica social.
PAULO SERGIO CORDEIRO SANTOS 18 de janeiro de 2024 18h47
Esses templos religiosos deveriam ser entidades sem fins lucrativos. No entanto são verdadeiras empresas que vendem a fé aos incautos e seus líderes milionários, alguns até bilionários não pagam impostos. Corretíssima a atitude do governo Lula em cassar mais essa atitude esdrúxula de Bolsonaro. Não se trata de represália , Sra Damares , trata-se de fazer com que esses empresários da fé sejam taxados como qualquer cidadão ou qualquer empresa no Brasil que paga tributos de maneira isonômica..A Sra que deve explicações ao fisco e ao judiciário por várias barbaridades que já falou e cometeu.

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.