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CUT elogia nova isenção do IR, mas pede reversão do teto de reajuste do salário mínimo

A entidade também se manifestou contra o endurecimento do acesso ao abono salarial

CUT elogia nova isenção do IR, mas pede reversão do teto de reajuste do salário mínimo
CUT elogia nova isenção do IR, mas pede reversão do teto de reajuste do salário mínimo
Ato dos trabalhadores no Anhangabaú Foto: Agência Brasil
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A Central Única dos Trabalhadores elogiou parte das medidas do pacote fiscal detalhado nesta quinta-feira 28 pelo governo Lula (PT), mas defendeu a reversão de mudanças no cálculo do salário mínimo e no acesso ao abono salarial.

O aumento do mínimo continuará a ser superior à inflação, mas respeitará as regras do arcabouço fiscal, com um limite de 2,5% ao ano acima do índice inflacionário. No caso do abono, uma espécie de 14º salário, haverá uma restrição da faixa de renda: ele estará disponível a quem recebe até 2.640 reais, ante 2.824 reais (dois salários mínimos) do modelo vigente.

“Essa medida reduz o impacto da política de valorização do salário mínimo nacional, que é uma das principais conquistas do movimento sindical e atinge milhões de brasileiros, em especial categorias como rurais e comércio e serviços, que têm como referência o salário mínimo”, diz a CUT. “Da mesma forma, é necessário rever a redução do alcance do abono salarial, ao reduzir o valor de referência, pois este benefício era destinado à parcela dos trabalhadores formais de menores salários, ou seja, os mais pobres.”

A entidade afirma, por outro lado, considerar importantes a isenção de Imposto de Renda para quem recebe até 5 mil reais, a maior tributação de rendimentos superiores a 50 mil reais, as alterações na aposentadoria de militares e a destinação de emendas parlamentares para recompor o orçamento da saúde.

“A isenção do imposto sobre a  renda para trabalhadores e trabalhadoras que recebem até R$5.000,00 alivia o bolso daqueles que mais contribuem para o desenvolvimento do Brasil e que hoje pagam mais impostos”, acrescenta a central.

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