A defesa da vice-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, solicitou nesta sexta-feira 24 a abertura de uma investigação sobre possível “responsabilidade criminal” da Polícia da Cidade de Buenos Aires no atentado frustrado de 1º de setembro de 2022.
Naquela noite, a líder peronista foi atacada ao chegar em casa por um homem que se esgueirou entre seus apoiadores e disparou duas vezes com uma arma que falhou. Fernando Sabag Montiel foi preso no local e está sendo processado por tentativa de homicídio com outras duas pessoas.
Segundo a peça de 28 páginas, divulgada pela agência Télam, a defesa de Cristina aponta que a Polícia da Cidade era “a maior responsável pela segurança da vice-presidenta, que só se salvou por um milagre”.
“O que aconteceu em 1º de setembro foi consequência de uma série de violências anteriores que possibilitaram e validaram o cenário que deu origem à tentativa de assassinato de uma mulher em seu cargo de vice-presidenta em um sistema democrático”, sustentam os advogados.
O documento inclui uma seção intitulada A necessidade de investigar a Polícia da Cidade de Buenos Aires, que questiona “a falta de investigação do que foi feito (e não feito)” pela corporação.
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