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CPMI do 8 de Janeiro: Ex-diretor da PRF vai ao STF para tentar impedir a quebra de seu sigilo

A comissão aprovou a medida na última terça 11, a partir de uma proposta dos deputados Rogério Correia (PT-MG) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ)

O ex-diretor da PRF Silvinei Vasques em depoimento à CPMI do 8 de Janeiro. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
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O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques acionou o Supremo Tribunal Federal, nesta sexta-feira 14, para pedir a suspensão da quebra de seus sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático, determinada pela CPMI do 8 de Janeiro.

A comissão aprovou a quebra na última terça 11, a partir de um requerimento dos deputados Rogério Correia (PT-MG) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

Vasques, que já prestou depoimento à CPMI, virou réu por por improbidade administrativa, acusado pelo Ministério Público Federal de fazer uso indevido do cargo durante as eleições de 2022.

Segundo a defesa, Vasques “não tem nada a esconder”, mas avalia que a quebra “foi elaborada em total equívoco, em sessão confusa, sem debate sobre o tema, na qual os representantes da CPMI aprovaram o que foi verdadeira violência à Constituição da República Federativa do Brasil e à imagem e à privacidade do impetrante”.

O pedido teria no STF a relatoria do ministro Kassio Nunes Marques. Como a Corte está em recesso, a matéria chegou a Luís Roberto Barroso, responsável por casos urgentes no período.

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