A CPMI do 8 de Janeiro cancelou a sessão marcada para esta quinta-feira 5, na qual os parlamentares ouviriam o policial militar Beroaldo José de Freitas Júnior. Ele trabalhou na contenção aos ataques golpistas em Brasília.
Na terça-feira 3, o presidente da comissão, deputado Arthur Maia (União-BA), afirmou que a oitiva de Beroaldo seria a última antes do enceramento dos trabalhos. A apresentação do relatório, a cargo da senadora Eliziane Gama (PSD-MA), está marcada para 17 de outubro.
Em nota, Maia informou que “diante da expectativa de baixo quórum para oitiva e do enfoque maior dos gabinetes na preparação do relatório final e de eventuais votos em separado, a reunião de amanhã está cancelada”.
A tendência, portanto, é que o último depoimento da comissão tenha sido o do empresário Argino Bedin, apontado como suposto financiador de bloqueios golpistas em rodovias após as eleições de 2022. Ele foi à CPMI na terça-feira, mas ficou em silêncio, amparado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal.
Os trabalhos do colegiado devem chegar ao fim sem um depoimento do general Walter Braga Netto. A oitiva, já aprovada, foi adiada duas vezes, apesar do interesse da base governista de ouvi-lo. Bolsonaristas, por sua vez, defendiam a convocação do coronel Sandro Augusto de Sales Queiroz, que comandava o Batalhão de Pronto Emprego da Força Nacional.
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