CPI terá acesso a investigação sobre disseminação de fake news

Comissão também ampliou as quebras de sigilo aprovadas para acessar dados desde 2018

O senador Renan Calheiros. Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

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A CPI da Covid, no Senado Federal, aprovou nesta quinta-feira 15 requerimento do relator Renan Calheiros (MDB-AL)  que solicita a autorização e colaboração da equipe técnica da CPMI das Fake News.

“É de vital importância apurar o alcance de temas relacionados à disseminação de mentiras, ofensas e notícias falaciosas, além da investigação acerca da existência de organizações criminosas, constituídas por células interdependentes, as quais, por meio do uso da violência como estratégia de atuação política”, pede Calheiros no documento.

A Comissão também aprovou requerimentos de informação e compartilhamento de dados sobre o contrato da vacina indiana Covaxin com o Ministério da Saúde e informações da Davati Medical Supply.

Os pedidos também contemplam informações de empresas de redes sociais, como Facebook e WhatsApp, além de informações de voos que deverão ser fornecidas à CPI por empresas aéreas.

O colegiado também aprovou emenda de autoria do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que determinou a ampliação do período de vigência das quebras de sigilo bancário e fiscal feitas pelo colegiado para englobar o período de atuação de ex-ministros para antes do governo Bolsonaro.

As quebras, que inicialmente estavam relacionadas a 2020 e 2021, com a aprovação do pedido, passam a ter como termo inicial o ano de 2018, ano de período eleitoral. De acordo com o autor do requerimento, o pedido visa “permitir a análise comparativa entre os períodos pré e pós-pandemia”. O pedido, no entanto, desagradou a base governista da comissão.


Também foi aprovado requerimento do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que solicitou acesso ao contrato entre a Precisa e a Bharat Biotech. O objetivo do requerimento é ver quanto a Precisa ganharia na venda das doses da vacinas para o Ministério da Saúde, tema que vem sendo investigado devido às denúncias de irregularidades e superfaturamento no contrato.

 

(Com informações da Agência Estado)

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