A CPI do MST cancelou a sessão marcada para esta terça-feira 26, que serviria para votar o relatório do deputado bolsonarista Ricardo Salles (PL-SP).
O colegiado pediu ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a prorrogação dos trabalhos até a próxima quinta 28, sob o argumento de que o adiamento é necessário para cumprir o prazo regimental de duas sessões após um pedido de vista – ou seja, de mais tempo para estudar o relatório.
No documento, lido na semana passada, Salles pede o indiciamento de 11 pessoas, incluindo assessores do deputado Valmir Assunção (PT-BA), o general Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, e o líder sem-terra José Rainha.
Assunção constava da lista de indiciados em uma versão preliminar do relatório, mas seu nome foi retirado da relação em meio à pressão de integrantes da CPI. Ainda assim, existe a possibilidade de o documento ser rejeitado pela maioria da comissão.
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