Está disponível no sistema do Ministério da Saúde um documento cuja antenticidade foi questionada pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni.
A cópia de uma fatura de importação da vacina indiana Covaxin apresentada pelo servidor Luis Ricardo Miranda e por seu irmão, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), foi obtida pelo jornal O Globo.
De acordo com o veículo, a primeira versão do documento contestado tem a data de 19 de março de 2021 e, segundo o servidor da Saúde, foi a razão pela ele qual contrariou os chefes e se recusou a avalizar a negociação. Nele, estava previsto o pagamento de 45 milhões de dólares à Madison Biotech, apontada como subsidiária da Bharat Biotech, a responsável pelo desenvolvimento da Covaxin.
Outras duas versões do invoice seriam enviadas ao Ministério da Saúde nos dias seguintes.
Na quarta-feira 23, em pronunciamento no Palácio do Planalto, Onyx que pediria a peritos da Polícia Federal uma análise dos recibos, mas avaliou que “são evidentes as diferenças nos documentos apresentados.”
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login