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Corregedor indicado por Bolsonaro escondeu da CGU as denúncias contra Silvinei Vasques, diz colunista

Wendel Benevides Matos teria protegido seu chefe, o ex-diretor-geral da PRF, de 23 denúncias

Corregedor indicado por Bolsonaro escondeu da CGU as denúncias contra Silvinei Vasques, diz colunista
Corregedor indicado por Bolsonaro escondeu da CGU as denúncias contra Silvinei Vasques, diz colunista
O ex-corregedor Wendel Benevides e o ex-PRF Silvinei Vasques — Foto: Reprodução
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Nomeado no governo Bolsonaro, o ex-corregedor da Polícia Rodoviária Federal, Wendel Benevides Matos, não teria comunidado à Controladoria Geral da União 23 denúncias envolvendo seu chefe, o ex-diretor-geral Silvinei Vasques

As informações são do jornalista do G1, Octavio Guedes, e foram veiculadas nesta sexta-feira 7. 

O ato infringe as atribuições da Corregedoria, que é responsável por monitorar a conduta dos servidores e os procedimentos relativos à correção e disciplina.

Vasques foi o principal nome envolvido nas blitzes durante o segundo turno das eleições de 2022, que buscavam barrar eleitores das regiões com maior apoio a Lula.

Na época, o PRF foi demitido em dezembro e virou réu por improbidade administrativa.

Já o corregedor, foi exonerado do cargo na última quarta-feira 5, após pedido da atual gestão da PRF. 

No documento, a direção afirma que “indícios de distorções técnicas, parcialidade, interferência e uso não isonômico das ferramentas de correção pelo atual Corregedor Geral”. 

Sobre o caso das blitzes, Benevides que era responsável pela apuração da conduta dos policiais, afirmou que “nenhuma ordem foi dada no sentido de que servidores não deixassem de cumprir o seu papel”.

Diante disso, a CGU também suspeita de parcialidade do ex-corregedor, pois não há provas e procedimentos de investigação feitos por Benevides. 

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