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Como os brasileiros avaliam a atuação das autoridades na crise no RS, segundo a Genial/Quaest

De modo geral, o governo federal, o governo estadual do Rio Grande do Sul e a prefeitura de Porto Alegre têm recebido avaliações positivas na gestão da crise

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABR, Cláudio Kbene e Ricardo Stuckert/PR
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A consultoria Genial/Quaest divulgou, nesta quinta-feira 9, uma pesquisa que mostrou a avaliação da atuação das prefeituras, do governo do estado e do governo federal diante da tragédias das chuvas.

Segundo o levantamento, 53% dos entrevistados avaliam positivamente a atuação do governo Lula (PT) na crise. Aqueles que consideram a atuação negativa representam 23%, enquanto 24% classificam como ‘regular’.

O presidente, aliás, já cobrou dos ministros que entreguem, até o fim desta semana, as propostas para reconstrução do estado.

A pesquisa também mostrou que 54% dos entrevistados têm uma avaliação positiva do governo gaúcho, liderado porEduardo Leite (PSDB), no enfrentamento à crise. Outros 26% classificaram a atuação como ‘regular’, enquanto 20% avaliaram negativamente.

Entre os entes federativos, o que recebe a melhor avaliação, até o momento, é a prefeitura de Porto Alegre. A avaliação é positiva para 59% dos entrevistados, enquanto os que apontaram como “regular” foram 28%. A condução da crise foi avaliada de forma negativa por apenas 13% dos entrevistados.

Para a maioria dos entrevistados, a tragédia no RS, que já deixou mais de 100 mortos e afetou mais de 1 milhão de pessoas, poderia ter sido evitada. Para 70% dos entrevistados, obras e investimentos em infraestrutura poderiam ter diminuído os riscos da tragédia. Por outro lado,30% disseram acreditar que a tragédia era inevitável.

O levantamento também mostrou que a maior parte dos entrevistados reconhece a relação direta entre o que aconteceu no RS e as mudanças climáticas. Essa relação é “total” para 64% dos entrevistados, enquanto 30% disseram que ela é parcial. 

A pesquisa Genial/Quaest ouviu 2.045 pessoas em todo o país, entre 02 e 06 de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

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