Comissão do Senado aprova PL que autoriza porte de arma para agentes de segurança socioeducativos

Texto proposto pelo senador Fabiano Contarato (PT-ES) permitirá que agentes de segurança andem com armas ocultadas fora das dependências do local de trabalho e da moradia

Foto: Arquivo/EBC

Apoie Siga-nos no

A Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou, nesta quarta-feira 28, o projeto que autoriza o porte de arma para agentes de segurança socioeducativos. De autoria do senador Fabiano Contarato (PT-ES), o PL visa garantir a segurança dos servidores que atuam na ressocialização de jovens e adolescentes.

O texto já havia recebido parecer favorável do relator, o senador Eduardo Girão (NOVO-CE), antes de ser aprovado pela CDH. Agora, o tema será discutido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa Alta.

“Os servidores que atuam na ressocialização de adolescentes estão, frequentemente, expostos a agressões, ameaças e homicídios. Por isso, defendemos que estejam armados”, afirma Contarato ao justificar o projeto.

Durante a sessão desta quarta-feira, Contarato também criticou os discursos que “colocam os policiais, em geral, como agressores”. O senador defendeu que o efetivo policial é o “primeiro garantidor de direitos” e que se faz necessário entender a realidade enfrentada por estes servidores.

Se aprovado, o projeto permitirá que agentes portem armas de fogo ocultadas, escondidas sob roupas ou em veículos, fora da residência ou do local de trabalho. A justificativa seria a necessidade de defesa durante os horários em que o agente não está trabalhando. O texto diz que os agentes não poderão entrar armados nos centros socioeducativos.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.