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Comissão da Câmara aprova regulamentação da profissão de gari

A proposta será ainda analisada por duas comissões antes de seguir ao plenário

Comissão da Câmara aprova regulamentação da profissão de gari
Comissão da Câmara aprova regulamentação da profissão de gari
Deputado federal André Figueiredo (PDT-CE). Foto: Mario Agra/Câmara dos Deputados
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A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados aprovou, nesta sexta-feira 21, uma proposta que regulamenta a profissão de gari. O texto aprovado estabelece um piso salarial de dois salários mínimos (2.640 reais) para uma jornada de 6 horas diárias e 36 horas semanais.

A proposta será ainda analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, seguirá para o plenário.

É também assegurado ao trabalhador da coleta de resíduos e conservação de áreas públicas um adicional de insalubridade em grau máximo, com acréscimo de 40% do salário.

Entre outros benefícios, a proposta prevê o direito à aposentadoria especial e a vale-alimentação, cesta básica mensal e plano de saúde, a serem determinados em convenção ou acordo coletivo.

Relator, o deputado André Figueiredo (PDT-CE) afirmou que “não é preciso muito esforço para constatar as severas condições em que se desenvolve a jornada de trabalho do gari, que labora em céu aberto, sob chuva, sol e vento e exposto à dura realidade das ruas, especialmente das grandes metrópoles”.

“O piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho é direito constitucional. Além disso, entendemos que a concessão de aposentadoria especial faz justiça às condições de trabalho insalubres e penosas em que laboram os trabalhadores dessa categoria”, acrescentou o relator.

Figueiredo defendeu a aprovação do Projeto de Lei 4146/20, da ex-deputada Mara Rocha, e dos projetos apensados na forma de um novo texto (substitutivo).

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