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Com escândalo da Covaxin, atos contra Bolsonaro podem ser adiantados

Líderes da campanha nacional contra Bolsonaro devem se reunir neste sábado 26 para definir nova data

Protesto contra o presidente Jair Bolsonaro, em São Paulo, no dia 19 de junho. Foto: Ricardo Stuckert
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Grupos que lideram os movimentos nacionais contra Jair Bolsonaro marcaram uma reunião de emergência na tarde deste sábado 26 para debater um adiantamento na data dos protestos contra o presidente. Os protestos estão marcados para acontecer no fim de julho, mas podem ser adiantados para o próximo fim de semana. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.

A reunião foi agendada pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo logo após as denúncias de corrupção na compra da vacina Covaxin ganharem força na sessão da CPI da Covid desta sexta-feira 25.

Em depoimento à comissão, o deputado Luís Miranda (DEM-DF) revelou detalhes da sua reunião com Bolsonaro, quando denunciou ao presidente as suspeitas de irregularidades no contrato de compra do imunizante. Bolsonaro teria dito ao deputado que as irregularidades eram ‘rolo’ de Ricardo Barros (PP-PR), deputado federal e atual líder do governo na Câmara.

No encontro, Bolsonaro prometeu a Miranda levar o caso à PF, mas não o fez. A CPI avalia acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) contra o presidente pelo crime de prevaricação.

Com as revelações no caso Covaxin, os grupos estudam realizar novos atos nos dias 3 e 10 de julho, além do já agendado para o dia 24. A definição do encontro desta tarde deverá ainda ser debatida com outras entidades que participam da organização dos atos contra Bolsonaro.

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