O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, deixou por volta das 14h30 deste sábado 9 o Batalhão do Exército em Brasília, onde estava preso há pouco mais de quatro meses.
A concessão de liberdade provisória foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que também homologou o acordo de delação premiada do militar com a Polícia Federal.
Para deixar a prisão, Cid terá de cumprir uma série de medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica, a entrega de passaportes e a proibição de acessar redes sociais.
Ex-braço direito de Bolsonaro, o tenente-coronel foi preso sob suspeita de envolvimento em uma suposta fraude em cartões de vacinação contra a Covid-19, inclusive o do ex-presidente. A situação se complicou ainda mais com a operação deflagrada pela PF para apurar o desvio de presentes recebidos em viagens oficiais pelo governo Bolsonaro. A conspiração golpista de 2022 também ajuda a emparedar o militar no Poder Judiciário.
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