Com Covid-19, Zeca Pagodinho é internado no Rio

De acordo com a Casa de Saúde São José, o cantor apresenta bom estado geral, com sintomas leves, sem necessidade de suporte de oxigênio

Foto: Reprodução

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O cantor Zeca Pagodinho foi internado no sábado 14 com sintomas de Covid no Rio de Janeiro. De acordo com a Casa de Saúde São José, “o paciente apresenta bom estado geral, com sintomas leves, sem necessidade de suporte de oxigênio”.

O músico já havia recebido a 2ª dose da vacina contra Covid, em julho. Especialistas alertam que nenhum imunizante assegura 100%, mas o risco de morte reduz muito.

Um estudo recente da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp) avaliou o efeito das vacinas contra o novo coronavírus na população brasileira e concluiu que 91,49% das pessoas que morreram pela infecção, entre maio e julho deste ano, não tinham tomado vacina ou não estavam totalmente vacinadas com as duas doses ou dose única, no caso do imunizante da Janssen.

A mesma pesquisa demonstrou que 84,9% das pessoas imunizadas que morreram no país tinham algum fator de risco para a Covid-19 e 87,6% tinham 70 anos ou mais. A incidência de agravamento de quadros em pessoas idosas, mesmo que vacinadas, tem uma explicação biológica. A imunossenescência é o processo de envelhecimento e desregulação da função imunológica no organismos de idosos, o que contribui para o aumento da suscetibilidade a infecções por vírus e bactérias, além do desenvolvimento de doenças como o câncer e a redução da resposta vacinal imunológica.

“Nos idosos a partir dos 60 anos, há o que a gente chama de imunossenescência. O nosso organismo, fisiologicamente, perde a capacidade, ante a exposição de um antígeno, seja a doença ou a vacina, de gerar resposta imunológica adequada”, explica a médica Lorena de Castro Diniz, coordenadora do Departamento Científico de Imunização da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai). “Além da imunossenescência, é muito raro um idoso acima dos 60 anos não ter uma comorbidade, como cardiopatia ou diabetes. Então, com esses dois aspectos, aumentam as chances de evoluir gravemente frente ao vírus da covid”, acrescenta.

(Com informações do G1 e da Agência Brasil)


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