Com ‘Baile de Favela’, Rebeca Andrade é prata na ginástica artística olímpica

O Brasil soma sete medalhas nas Olimpíadas até o momento, uma de ouro, três de prata e três de bronze

Rebeca Andrade posa com sua medalha de prata durante a cerimônia do pódio da final geral feminina da ginástica artística nos Jogos Olímpicos de Tóquio (Foto: Martin BUREAU/AFP)

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A ginasta Rebeca Andrade foi a primeira a garantir uma medalha na ginástica artística dos Jogos Olímpicos. Nesta quinta-feira 29, mais uma vez ao som de Baile de Favela, a atleta de 22 anos garantiu a medalha de prata ao Brasil na categoria.

Com 57,298 pontos, Rebeca só ficou atrás da americana Sunisa Lee, que somou 57,433 pontos e manteve o domínio do país na prova. O bronze foi para a russa Angelina Melnikova, com 57,199 pontos.

A nota final considera o desempenho das atletas nas provas de barras assimétricas, solo, trave e salto, onde Rebeca dançou ao som do funk.

 

Após a vitória, a atleta falou sobre o que teve que superar para chegar até a medalha, como o tempo de afastamento do ginásio por ter realizado três cirurgia no joelho direito de 2015 a 2019.

” Essa medalha não é só minha, é de todo mundo. Todos sabem da minha trajetória, o que eu passei. Se eu não tivesse cada pessoa dessa na minha vida, isso aqui não teria acontecido. Tenho certeza disso. Sou muito grata a todo mundo mesmo. Acho que mesmo se eu não tivesse ganhado a medalha, eu teria feito história, justamente pelo meu processo para chegar até aqui. Não desistam, acreditem no sonho de vocês e sigam firmes”.

Natural da cidade de Guarulhos, a jovem foi criada pela mãe, em condições humildes. O pai não se fez presente em sua trajetória. A representatividade da vitória de Rebeca emocionou a ex-atleta Daiane dos Santos, que comentava a prova pela TV Globo.

 

 

O Brasil soma sete medalhas nas Olimpíadas até o momento, uma de ouro, três de prata e três de bronze.

 


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