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CNJ abre apuração contra juiz que mandou prender a mãe de uma vítima de assassinato

A mulher havia se manifestado contra o acusado de assassinar seu filho

Foto: Gil Ferreira / Agência CNJ Foto: Gil Ferreira / Agência CNJ
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A Corregedoria Nacional de Justiça abriu uma reclamação disciplinar para apurar a conduta do juiz Wladymir Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que deu voz de prisão à mãe de uma vítima que se manifestou contra o acusado de assassinar seu filho.

Na decisão, o corregedor Luis Felipe Salomão pontuou que Perri não teria zelado pela integridade psicológica da mulher, “que também é vítima, ao menos indireta, do crime, pois é mãe da pessoa falecida”.

Para o ministro, o juiz do TJ-MT “não só não procurou reduzir os danos já tão graves experimentados pela depoente, como potencializou suas feridas, ao permitir que o ato se tornasse absolutamente caótico, findando com a prisão da declarante”.

Salomão observou ainda que Perri agiu de forma truculenta com a promotora que acompanhava a audiência, em possível violação do dever de cortesia com os membros do Ministério Público.

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