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Ciro Gomes: ‘Eu derroto Bolsonaro com mais de 20 pontos’

Em entrevista, o pedetista também negou que faça parte da terceira via nas eleições

Ciro Gomes. Foto: Divulgação
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O pré-candidato à presidência pelo PDT, Ciro Gomes, afirmou ser capaz de derrotar Bolsonaro nas eleições presidenciais com mais de 20 pontos. Ao analisar as recentes pesquisas eleitorais, o pedetista avaliou que, se por um lado a reeleição de Bolsonaro parece comprometida, por outro, o ex-presidente Lula não se favorece completamente do quadro.

“A reeleição do Bolsonaro parece comprometida, mas numa proporção em que o Lula não aproveita tudo isso. Uma parte dos eleitores que, nesse momento, declara voto ao Lula, declara porque acha que ele é o único viável para derrotar Bolsonaro”, afirmou.

“Se eu provo, como vou provar com muita tranquilidade, que eu derroto Bolsonaro com mais de 20 pontos, é a chance que eu tenho de prosperar e dar ao Brasil um mundo novo, que rompa com essa bola de chumbo, de ódio e paixões que estão dilacerando a vida brasileira”, acrescentou em entrevista nesta segunda-feira 25 à Band News.

Durante a conversa, Ciro rejeitou que faça parte da chamada ‘terceira via’ e citou discordâncias com candidatos do grupo. “Pessoalmente, nada contra ninguém, mas os programas, eu sou contra a privatização da Petrobras, a maioria deles é a favor. Você é contra ou a favor dessa política de preços que indexou ao dólar e ao preço de oportunidade de importação os preços dos combustíveis no Brasil para privilegiar acionistas minoritários? A maioria deles é a favor, eu sou contra”, enumerou o candidato, ao criticar o modelo econômico em vigência no País e, segundo ele, praticado tanto por Lula quanto Bolsonaro.

Ainda na entrevista, Ciro disse não ter sido convidado para o jantar de pré-candidatos da terceira via, que aconteceria nesta segunda-feira, mas foi adiado depois que nomes como Luciano Bivar (União) e Simone Tebet (MDB) anunciaram que não conseguiriam comparecer.

“Há um punhado de candidatos que votou no Bolsonaro no primeiro turno, estão frustrados, e tentando se reunir. Eu não pertenço a isso, já em 2018 eu era contra o lulopetismo e o bolsonarismo, tentando mostrar ao povo a necessidade de rever o modelo econômico que é o mesmo nos dois e a governança política que dá centralidade à corrupção e aprofunda a crise econômica que estamos afundados há mais de dez anos”, criticou.

O pedetista também afirmou que topou um diálogo com o pré-candidato pelo União Brasil, Luciano Bivar, momento em que teceu novas críticas a Lula e Bolsonaro, que despontam nas pesquisa eleitorais.

“Dialogar é necessário, mas a natureza desse diálogo tem que ser o rumo desse país, não um ajuntamento de Chico, Manoel, de alho com bugalho, isso é o conchavo que o Lula está fazendo, que Bolsonaro está fazendo. A partir do apelo do Bivar disse que aceito dialogar, mas que não seja um ajuntamento oportunista”, finalizou.

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