O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, afirmou nesta sexta-feira 19 que não se submeterá ao Centrão em caso de vitória nas eleições.
Questionado por jornalistas durante agenda em Osasco (SP), o ex-ministro disse que negociaria com parlamentares “à luz do dia”. Ele citou os presidentes eleitos desde 1989 e argumentou que todos foram punidos – com cassação, prisão ou desmoralização.
“Eu vou propor um outro caminho, um outro modelo de governança para encerrar essa história de que a Presidência da República do Brasil é a testa de ferro da quadrilha de ladrões que assalta o nosso País eternamente”, declarou o pedetista.
Na quinta-feira 18, o presidente Jair Bolsonaro (PL) se envolveu em uma confusão no cercadinho do Palácio da Alvorada e puxou a camisa do youtuber Wilker Leão após ser chamado de “tchutchuca do Centrão”.
Uma pesquisa Datafolha divulgada na quinta mostra Ciro com 7% das intenções de voto no primeiro turno, distante dos dois primeiros colocados. Lula (PT), o líder, tem 47%, enquanto Bolsonaro vai a 32%.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login