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Ciro diz que Lula também tem parte da culpa pela violência política no Brasil

Pedetista coloca Bolsonaro como o principal culpado pela radicalização de apoiadores, mas avalia que ex-presidente ajuda a ‘acirrar os ânimos’

Ciro diz que Lula também tem parte da culpa pela violência política no Brasil
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Foto: Reprodução
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O pré-candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) afirmou na noite de terça-feira 12 que Lula (PT) é parcialmente culpado pela violência política que culminou no assassinato de Marcelo Arruda por um policial penal bolsonarista em Foz do Iguacu, no Paraná.

Segundo defendeu o pedetista em live nas suas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro (PL) seria o grande responsável pela radicalização de apoiadores no Brasil, mas o petista contribui para ‘acirrar os ânimos’ da população.

“Esse clima de radicalização violenta, de perseguição a adversários parte, principalmente, de Bolsonaro, mas não vou fechar os olhos à verdade e a verdade é que Lula e o PT têm dado uma boa dose de contribuição para acirrar os ânimos todo dia, para jogar o Brasil num clima de medo, violência e incerteza que não se via desde a ditadura militar”, afirmou Ciro na transmissão ao comentar a tragédia.

Para sustentar suas afirmações, o pedetista citou o agradecimento público de Lula ao ex-vereador Maninho do PT, acusado de agredir um empresário que ofendia o ex-presidente em frente ao Instituto Lula em 2018. O caso tem sido usado também por bolsonaristas para atacar o petista.

“Considero Lula muito diferente de Bolsonaro porque Lula joga no campo da democracia, com toda a falta de escrúpulo dele, e o Bolsonaro não, ele joga no campo da ditadura. Mas isso não significa dizer que Lula tem carta branca para dizer o que bem entender”, criticou o pedetista.

Na transmissão, o presidenciável ainda insinuou sobre a possibilidade do desencadeamento de uma guerra civil entre petistas e bolsonaristas. “O Brasil está contaminado pelo ódio e o que deveria ser uma disputa de ideias está se transformando num embrião, Deus nos livre e guarde, de uma guerra civil entre esses dois polos radicalizados.”

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