Cinco partidos finalizaram nesta quinta-feira 30 a formação de um grande bloco na Câmara dos Deputados. O grupo composto por MDB, PSD, Republicanos, Podemos e PSC soma 142 representantes e será o mais expressivo da Casa.
As siglas devem atuar em conjunto na Câmara, mas comportam, ao mesmo tempo, aliados e adversários do governo Lula.
Blocos parlamentares têm um papel de destaque na distribuição de vagas nas comissões permanentes e na ordem de escolha dos cargos na Mesa Diretora e na presidência de comissões.
O deputado federal Fábio Macedo (Podemos-MA) foi definido como o líder do bloco. “Unimos as lideranças dos partidos para juntos seguirmos defendendo e levantando as bandeiras programáticas, como a independência do Parlamento, a despolarização política, a busca por consensos, a defesa da democracia e o desenvolvimento do Brasil”, afirmou.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), se reuniu na quarta 29 com os líderes do novo bloco. “Sempre defendi a unidade para reduzirmos o número de partidos, fortalecendo-os e dando à sociedade confiança no nosso sistema partidário”, escreveu nas redes após a agenda.
O PP, de Lira, e o União Brasil tentaram, recentemente, formar uma federação, mas o plano não prosperou. Ainda que a ideia fosse adiante, a nova legenda contaria com 108 deputados e não atingiria o número de representantes do novo bloco.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login