O climatologista brasileiro Carlos Nobre foi eleito membro da Royal Society e reconhecido como um dos principais pesquisadores sobre a Floresta Amazônica. É o primeiro brasileiro a figurar na lista da instituição londrina desde que Dom Pedro II se juntou ao grupo, no século XIX.
A Royal Society da Grã-Bretanha teve início em 1660 e é a mais antiga academia científica nacional.
Nobre formulou a hipótese da “savanização” da floresta, devido ao desmatamento, e estuda como o aquecimento global pode influenciar a floresta tropical. Em 2021, recebeu o prêmio da Associação Americana para o Avanço da Ciência de Diplomacia Científica.
O cientista é formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica e é doutor em meteorologia pelo Massachussets Institute of Technology. Desde o início de sua carreira, em 1983, no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Nobre se concentra em estudos sobre a Amazônia.
Ele também já foi presidente da Capes, diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais e atualmente é coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login