A chegada do senador Ciro Nogueira (PP-PI) à Casa Civil do governo do presidente Jair Bolsonaro torna o impeachment do mandatário algo ainda mais improvável. É o que afirma o cientista político Márcio Coimbra, coordenador da pós-graduação em Relações Institucionais e Governamentais da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília e presidente da Fundação Liberdade Econômica.
Para ele, o que era muito difícil desde a eleição de Arthur Lira (PP-PI) para presidente da Câmara dos Deputados fica quase impossível com Nogueira no ministério.
“Isso [o impeachment] agora não irá acontecer. Precisamos ver também do aspecto político. Não é interessante hoje para o PT, que é o maior partido de esquerda, o impeachment de Bolsonaro. Interessa ao PT ter o Bolsonaro em uma eleição como antagonista contra o ex-presidente Lula”, disse Coimbra em entrevista ao Direto da Redação, boletim de notícias do canal de CartaCapital no Youtube.?feature=oembed" frameborder="0" allowfullscreen>
Na avaliação do professor, a minirreforma ministerial feita por Bolsonaro tem como grandes derrotados os militares.
“O Bolsonaro não sai vitorioso desse cenário, mas quem saem mais derrotados são os militares, que perdem espaço na cúpula do governo. A política entrou para o governo. Portanto, perdem os militares e ganha o Centrão. Dos partidos, quem têm mais forças são o Progressistas e o PL”, pontua.
Assista a entrevista completa:
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