CartaExpressa

Chanceler da China defende ‘reforçar coordenação’ com o Brasil e resistir a intimidações

O pano de fundo da conversa é a guerra comercial deflagrada por Donald Trump

Chanceler da China defende ‘reforçar coordenação’ com o Brasil e resistir a intimidações
Chanceler da China defende ‘reforçar coordenação’ com o Brasil e resistir a intimidações
O chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi. Foto: Angelos Tzortzinis/AFP
Apoie Siga-nos no

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, defendeu nesta quinta-feira 28, em telefonema com o chanceler Mauro Vieira, “reforçar a confiança estratégica” com o Brasil, a fim de resistir ao unilateralismo e a “atos de intimidação”.

Ao reportar a conversa, a agência chinesa Xinhua informou que Yi abriu as portas para que Pequim e Brasília aprofundem a cooperação em diversas áreas. A relação China-Brasil, segundo ele, vive seu melhor momento histórico.

O diplomata chinês acrescentou que o cenário internacional passa por “mudanças complexas” e que o governo de Xi Jinping está disposto a fortalecer a coordenação com o Brasil e a unir-se aos países do Brics a fim de resistir ao unilateralismo e a atos de intimidação, além de promover a reforma e o aprimoramento do sistema de governança global.

O relato da ligação entre Yi e Vieira não menciona o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas o pano de fundo do diálogo é a guerra comercial deflagrada pelo magnata. Contra o Brasil pesa uma taxa de 50% sobre a importação de diversos produtos; no caso de Pequim, a Casa Branca anunciou em 11 de agosto uma prorrogação de 90 dias na trégua, durante a qual vigora uma tarifa de 30% sobre a importação de itens chineses.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo