Chamado de ‘prevaricador’ por Aziz, ministro da CGU diz aguardar ‘ansiosamente’ convocação à CPI

Wagner Rosário se diz vítima de 'calúnia'; o presidente da CPI ainda se referiu ao ministro como 'cara de pau'

Jair Bolsonaro e Wagner Rosário. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

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O ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, usou as redes sociais para rebater nesta quarta-feira 15 o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), após ser chamado de “prevaricador” e “cara de pau”. O senador disse que agendaria o depoimento do ministro à comissão.

“Senador Omar Aziz, calúnia é crime!!! A autoridade antecipar atribuição de culpa, antes de concluídas as apurações e formalizada a acusação também é crime!!! Aguardando ansiosamente sua convocação”, escreveu Rosário.

As críticas de Aziz a Rosário se deram após Marconny Albernaz de Faria, que depôs à comissão nesta quarta por ter sido apontado como lobista da Precisa Medicamentos, confirmar que a CGU participou de uma operação de busca e apreensão em sua casa, em outubro de 2020.

O fato de o órgão não ter compartilhado com a CPI as informações e o conteúdo apreendido na ação irritou os senadores.

“Wagner Rosário é um prevaricador, tem de vir mesmo aqui. Ele tem de explicar a omissão dele em relação ao governo federal. Tem de vir aqui, não para jogar para a torcida, mas para jogar no nosso campo. O Wagner Rosário, que tinha acesso a essas mensagens, é um prevaricador, e isso tem de ir para o relatório”, disparou Aziz.

Marconny Faria virou alvo da CPI da Covid após os senadores obterem mensagens que sugerem a elaboração de um ‘guia’ para fraudar uma licitação para a compra de testes. As ‘dicas’ foram enviadas a Ricardo Santana, ex-secretário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e envolviam a “arquitetura ideal para o processo dos kits prosseguir”.


 

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