CartaExpressa

Centrão pede a demissão de Ernesto Araújo: ‘prejudica o País’

Para Ciro Nogueira, ‘ou o ministro muda, ou muda a condução’

Marcelo Camargo /Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP – partido de Arthur Lira -, avalia que a condução da política externa nas mãos do chanceler Ernesto Araújo compromete a imagem do país no exterior.

Em entrevista ao Valor Econômico, Nogueira diz que o comando das Releções Exteriores deveria ser modificado.

“Estou falando como senador, não como governo. Eu acho que deveria ser modificado. Não tenho nem dúvida. Se isso acontecer [mudança no Itamaraty], a Bolsa sobe 30%”, afirmou o senador.

“Quem muda ministro é o presidente, quem sou eu pra dizer que tem que mudar isso ou aquilo. Mas a condução tem que mudar, a condução do Itamaraty hoje prejudica o país. Ou o ministro muda, ou muda a condução. Mas é opinião minha, jamais vou chegar para o presidente e lhe dizer que tem que mudar ministro”, acrescentou.

Na entrevista, o parlamentar disse ainda que o impeachment do presidente Jair Bolsonaro não foi discutido seriamente no Congresso.

“Essa ameaça nunca aconteceu aqui. Nunca foi levada com seriedade. Quem faz o impeachment não é o presidente da Câmara. Se tiver caos social, milhões de pessoas nas ruas, têm que ter impeachment, está certo. É o caso da Dilma. E também tem que ter a questão da popularidade. Um presidente com 30% ou 40% de popularidade não vai ter [impeachment] nunca”, aponta.

“Menos de 10% de popularidade, que foi o caso da Dilma. Aí estará o caos. O que vai provocar o impeachment é o sentimento da população, que é o grande vetor”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.