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Centrais sindicais cobram auxílio emergencial de R$ 600: ‘A crise não espera’
‘A proteção econômica é fundamental para que as pessoas e as empresas possam cumprir o isolamento social’


As maiores centrais sindicais do Brasil se manifestaram em nota nesta quarta-feira 31 em defesa do pagamento do auxílio emergencial de 600 reais, em meio à pior fase da pandemia do novo coronavírus.
“A crise sanitária não espera e continua matando milhares de pessoas todos os dias no Brasil. Tragicamente, fruto principalmente da irresponsabilidade do governo federal, o País é o pior caso de combate à Covid-19”, diz o texto, assinado por CUT, CTB, Força Sindical, UGT, NCST e CSB, que cobra a ação do Congresso Nacional para ampliar o valor do benefício.
Diante desse dramático cenário, argumentam as centrais, “a proteção econômica é fundamental para que as pessoas e as empresas possam cumprir o isolamento social necessário e aguardem os efeitos positivos da vacina e da imunização crescente. A proteção econômica evita mortes, permite que defendamos a vida de todos e protege a economia da recessão e do desemprego”.
A nova rodada do auxílio será paga a partir de 6 de abril. Serão quatro parcelas, com valor médio de 250 reais, variando entre 150 e 375, conforme o perfil do beneficiário e a composição familiar.
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