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Caso Pedro Guimarães: MPT decide transformar em inquérito civil a apuração de assédio

As investigações podem resultar na apresentações de ações do MP do Trabalho na Justiça

Caso Pedro Guimarães: MPT decide transformar em inquérito civil a apuração de assédio
Caso Pedro Guimarães: MPT decide transformar em inquérito civil a apuração de assédio
O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, durante cerimônia de posse aos presidentes dos bancos públicos
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O Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal decidiu transformar em inquérito civil a apuração preliminar sobre as denúncias de assédio sexual envolvendo o ex-presidente da Caixa Econômica Federal Pedro Guimarães.

“Considerando que os fatos narrados autorizam a tutela de direitos a cargo do Ministério Público do Trabalho, CONVERTA-SE a notícia de fato em inquérito civil”, diz a decisão do procurador Paulo Neto.

O MPT determinou que a Caixa seja notificada para anexar ao inquérito civil em até 10 dias uma cópia integral dos procedimentos administrativos abertos após o banco receber, em seu canal interno, 14 denúncias contra Guimarães entre 2019 e 2022.

Ainda constam da decisão do MPT os pedidos para que a Caixa apresente cópias integrais de “eventuais procedimentos administrativos” sobre duas denúncias que teriam sido feitas por uma funcionária no canal “Viva Voz” e esclareça a existência de outros sistemas internos de queixa.

Com o inquérito civil, as investigações podem resultar na proposição de ações do MP do Trabalho na Justiça.

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