A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, reclamou nesta quinta-feira 3 do que considera uma “cobrança muito grande” por sua manifestação a respeito de casos de violação de direitos humanos.
No Palácio do Planalto, Damares foi questionada por jornalistas sobre medidas adotadas pela pasta após o assassinato do congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, de 24 anos, no Rio de Janeiro. Ele foi espancado até a morte na Praia da Barra da Tijuca.
“Já tomou, já tomou [providências]. Deixe eu falar uma coisa. Há uma cobrança muito grande que a ministra se manifeste em todos os casos. Mas cada caso é cuidado por uma secretaria. E, imediatamente, quando nós somos acionados, a gente toma medidas imediatas”, disse Damares, citada pelo G1.
A ministra bolsonarista acrescentou que “esse caso está sendo cuidado pelo nosso ministério por duas secretarias, Secretaria Nacional de Promoção da Igualdade Racial e a Secretaria Nacional de Proteção Global”.
Imagens de câmeras de segurança expõem os agressores do jovem, que recorreram a socos, chutes e golpes com pedaço de pau. Segundo o inquérito conduzido pela Delegacia de Homicídios da Capital, o corpo de Moïse foi encontrado amarrado próximo ao quiosque Tropicália.
O congolês se dirigiu ao quiosque para cobrar o pagamento de dois dias de trabalho em atraso. O espancamento durou cerca de 15 minutos.
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