O Ministério Público da Espanha entrou com um recurso contra a decisão que concedeu liberdade provisória ao jogador Daniel Alves, condenado por estupro no país. A solicitação do órgão acusado foi feita nesta sexta-feira 23.
No pedido contra a liberdade provisória do jogador brasileiro, os promotores espanhóis alegam risco elevado de fuga. O órgão cita, ainda, o fato de que o Brasil não extradita brasileiros natos, o que significa que, se sair da Espanha e chegar em seu país natal, Daniel Alves poderá ter driblado a pena de quatro anos e meio de prisão.
Apesar da liberdade provisória já ter sido concedida pela Justiça da Espanha, Daniel Alves segue preso. Isso porque, para deixar a cadeia, o jogador precisa pagar uma multa de 1 milhão de euros, o equivalente a 5,4 milhões de reais.
Se sair da prisão, Alves também terá que entregar os passaportes, se apresentar semanalmente – ou quando for chamado – a um tribunal e ainda não se aproximar ou se comunicar com a vítima de estupro. As medidas valeriam até que todos os recursos no caso sejam julgados. Só então, se confirmada a pena, ele voltaria a ser preso de forma definitiva.
Ainda não há decisão sobre o pedido do MP, que deve ganhar apoio da defesa vítima na segunda-feira, com uma solicitação de mesmo teor.
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