Candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (PL) rejeitou a possibilidade de assinar a Carta pela Democracia, documento organizado pela Universidade de São Paulo que defende o sistema eleitoral brasileiro.
Questionado por CartaCapital se assinaria o manifesto, o ex-ministro da Infraestrutura disse que não era preciso ser signatário para provar sua “convicção” como defensor da democracia.
“Não, claro que não”, declarou o candidato em coletiva de imprensa na TV Bandeirantes, antes do debate que ocorre neste domingo 7. “Não preciso assinar para mostrar convicção no que sempre fui convicto.”
O candidato disse que “se não defendesse [a democracia] não era candidato” e afirmou não conhecer o teor da carta a ser lida no dia 11 de agosto.
Por outro lado, Freitas declarou que pretende marcar presença nos atos de 7 de setembro caso aconteçam na Avenida Paulista. Os protestos foram convocados pelo presidente da República e são interpretados por opositores como uma nova afronta ao sistema democrático.
“Pretendo ir, mas, no final das contas, para cumprimentar as pessoas”, declarou.
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