A campanha de Fernando Haddad (PT) ao governo de São Paulo identificou ameaças e cancelou a agenda do candidato prevista para esta quarta-feira 7 em Presidente Prudente, no interior paulista.
A coordenação da campanha afirma ter tomado conhecimento de “mensagens veiculadas em grupos de WhatsApp da região com ameaças explícitas à passagem do candidato na cidade”.
Os partidos coligados em torno de Haddad já acionaram o 18º Batalhão da Polícia Militar de Presidente Prudente, registraram um boletim de ocorrência na Polícia Civil e cobraram providências. O petista concederia uma entrevista à afiliada da TV Globo na cidade nesta quarta.
“Diante das ameaças, que colocavam em risco inclusive a integridade da equipe, a coordenação optou por declinar do convite da emissora, mas se colocou à disposição para encontrar uma solução desde que a segurança do candidato esteja garantida”, informou a campanha.
Uma pesquisa Datafolha divulgada em 1º de setembro aponta que caiu a vantagem de Haddad na corrida ao governo paulista. Ele aparece com 35% das intenções de voto, ante 38% na rodada anterior, de 18 de agosto. Tarcísio de Freitas (Republicanos), que ocupava a segunda colocação com 16%, chegou a 21%. O terceiro colocado é o governador e candidato à reeleição, Rodrigo Garcia (PSDB), que saltou de 11% para 15%.
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