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Campanha de Bolsonaro vai ao TSE contra Lollapalooza após show de Pabllo Vittar
A peça também menciona a apresentação da britânica Marina, que criticou o ex-capitão
O PL acionou o Tribunal Superior Eleitoral neste sábado 26 contra a organização do Lollapalooza sob alegação de propaganda eleitoral irregular a favor do ex-presidente Lula (PT).
A sigla de Jair Bolsonaro menciona a apresentação da cantora Pabllo Vittar no festival em São Paulo. Na sexta 25, antes de deixar o palco, ela pegou uma bandeira vermelha com o rosto de Lula. Em outros momentos, fez o sinal da letra L com a mão.
A peça também cita o show da britânica Marina, que protestou contra Bolsonaro e o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
“A manifestação política realizada em evento de responsabilidade da representada [organização do Lollapalooza] fere inúmeros dispositivos legais”, alegam os advogados do PL.
“Eis porque a manifestação política em mais de um show, uma em absoluto desabono ao pré-candidato Jair Bolsonaro e outra em escancarada propaganda antecipada em favor de Luiz Inácio negativa e antecipada além de promoverem verdadeiro showmício, sendo indiferente se o evento foi custeado pelo candidato ou se o mesmo esteve presente no ato.”
Os advogados argumentam, ainda, que manifestações políticas durante apresentações musicais em ano eleitoral se assemelham a showmício e, por isso, supostamente configuram propaganda eleitoral irregular.
“O ato induz a concluir que o beneficiário Lula seria o mais apto nas eleições, posto que conta com o apoio de artista renomado e gritos de apoio do público”, diz a representação do PL, que pede à empresa organizadora do Lollapalooza uma advertência a artistas. “Impedindo a prática de ilícitos aqui incluídos os cíveis, administrativos, criminais e eleitorais sob aqueles que, naquele momento, atuam em seu nome”.
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