Câmara aprova a Lei Paulo Gustavo, que prevê repasse de 3,8 bilhões ao setor cultural

O texto voltará ao Senado para revisão

Créditos: Reprodução / Instagram

Apoie Siga-nos no

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira 24, a lei ‘Paulo Gustavo’ que prevê determina que a União faça um repasse de R$ 3,8 bilhões a estados e municípios em prol do setor cultural, que acumulou perdas com as restrições ao longo da pandemia. Foram 411 votos favoráveis à proposta e 27 contrários.

Dos 3,8 bilhões, o projeto prevê que R$ 2,79 bilhões sejam revertidos para ações no setor audiovisual; e R$ 1,06 bilhão para ações emergenciais no setor cultural por meio de editais, chamadas públicas, prêmios, aquisição de bens e serviços vinculados ao setor ou outras formas de seleção pública simplificadas.

O relator da proposta na Câmara, o deputado deputado José Guimarães (PT-CE), acolheu duas emendas apresentadas pela base do governo no Plenário. Com isso, o texto voltará ao Senado para revisão.

Emendas acolhidas

Uma das emendas acolhidas foi a do deputado Eli Borges (Solidariedade-TO) que solicitou a retirada de uma proposta do texto que previa que as ações da Lei deveriam favorecer a participação e protagonismo de pessoas do segmento LGBTQIA+. O parlamentar justificou que “a homossexualidade não é hereditária” e “na proporção que nascem homossexuais pobres, também nascem ricos, portanto, não é razoável estabelecer cotas para esses casos”.

A deputada Bia Kicis também modificou um trecho do projeto original, de autoria do senador Paulo Rocha (PT-PA), dando poder ao governo para direcionar os recursos aos editais que entender mais adequados. A redação anterior fazia da União um agente transferidor de recursos.

 


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.